Desempenho do negócio
Detalhes sobre a dinâmica da indústria petroquímica
na página de Relações com Investidores.
Sobre o desempenho da Braskem em relatórios anuais.
Resultados operacionais
GRI 2-6, SASB-RT-CH-000
Taxa de utilização por segmento
No Brasil, a taxa média de utilização nas centrais petroquímicas teve queda de 7 p.p. em função da adequação de produção durante o ano devido ao menor crescimento da demanda global e da parada programada de manutenção na central petroquímica da Bahia. Nos Estados Unidos e Europa, a taxa de utilização permaneceu em linha na comparação com 2022. No México, o indicador apresentou aumento de 4 p.p., explicada pelo maior fornecimento de etano pela Pemex durante o período.
Vendas por segmento
No Brasil, o volume de vendas foi menor (-9%) quando comparado com 2022, em função da priorização de vendas de produtos com maior valor agregado, da maior oferta de produtos no mercado internacional e dos níveis de estoques elevados na cadeia global. Nos Estados Unidos e na Europa, o volume de vendas do segmento permaneceu em linha (+1%) com o ano de 2022. Já no México, o volume de vendas aumentou (+5%) devido ao maior volume de produto disponível para a venda em função da maior taxa de utilização durante o período.
Resultados financeiros
Geração de caixa
Encerramos o ano com EBITDA recorrente de US$ 743 milhões, 64% inferior a 2022, valor explicado principalmente por fatores como a queda nos spreads internacionais de resinas e químicos no Brasil, de PP nos Estados Unidos e Europa e de PE no México; e queda no volume de vendas no Brasil.
Por sua vez, em 2023, o consumo recorrente de caixa foi de aproximadamente R$ 1,9 bilhão, em razão da redução do EBITDA Recorrente em relação a 2022, em função do ciclo de baixa da indústria petroquímica. Esses impactos foram parcialmente compensados pela menor alocação em Capex operacional e estratégico; e pelos menores pagamentos de imposto de renda no ano. Adicionando os pagamentos referentes ao evento geológico de Alagoas, a companhia apresentou um consumo de caixa de aproximadamente R$ 4,6 bilhões.
Liquidez e endividamento
Encerramos o ano com uma dívida bruta de US$ 8,7 bilhões, sendo 95% dos vencimentos concentrados no longo prazo e 5% no curto prazo. Em linha com a estratégia de manutenção da higidez financeira, realizamos a emissão de dois títulos de dívida no mercado internacional no montante total de US$ 1,85 bilhão ao longo do ano. Por fim, a alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/EBITDA recorrente em dólares, foi de 8,12x.
Investimentos
Em 2023, foram realizados investimentos corporativos no valor de aproximadamente US$ 754 milhões, 4% superior à estimativa inicial.
Os principais investimentos operacionais realizados foram nas paradas programadas de manutenção das plantas de bioeteno no Rio Grande do Sul, das plantas de PVC em Alagoas e da central petroquímica da Bahia; na implementação de projetos relacionados à segurança operacional dos ativos industriais globalmente; e na construção da nova instalação de pesquisa e desenvolvimento, em Boston, nos Estados Unidos, focada em biotecnologia, catálise química e inovação aberta.
Já com relação aos investimentos estratégicos, os recursos foram direcionados, principalmente, para o projeto de expansão da capacidade de bioeteno em 30% no Rio Grande do Sul; a instalação de uma unidade de dessulfurização para reduzir os níveis de emissões atmosféricas e aumentar a eficiência energética da central petroquímica do Rio Grande do Sul; e para os investimentos relacionados à aquisição de insumos estratégicos, incluindo catalisadores.
Em 2023, os investimentos relacionados aos objetivos de longo prazo para o desenvolvimento sustentável representaram 27% dos investimentos corporativos.
Em relação à Braskem Idesa, o investimento estratégico realizado foi para o início da construção do terminal de importação de etano no México, por meio da Terminal Química Puerto México (TQPM).
